Aumenta em 14% o número de desempregados no trimestre encerrado em abril

Atualizado em 03 junho, 2015

A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em abril de 2015 foi estimada em 8% para o Brasil, ficando acima da taxa do mesmo trimestre do ano anterior (7,1%) e superando, também, a do trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,8%), de acordo a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD contínua), divulgada pelo IBGE. Já o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.855) ficou estável frente ao trimestre de novembro a janeiro de 2015 (R$ 1.864) e em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.862). A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em abril (R$ 165,5 bilhões) também não apresentou variação estatisticamente significativa em ambos os períodos de comparação.

No trimestre encerrado em abril havia 8 milhões de pessoas desocupadas. Esta estimativa era 6,8 milhões no trimestre de novembro a janeiro de 2015, apontando alta de 18,7% (1,3 milhão de pessoas a mais). No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 14% (985 mil pessoas a mais). O número de pessoas ocupadas foi estimado em 92,2 milhões. No confronto com o trimestre de novembro a janeiro de 2015 houve redução de 511 mil pessoas (-0,6%) neste contingente. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 0,7%, (629 mil pessoas a mais).

Para a Fecomércio SC, o aumento da taxa de desemprego no trimestre terminado em abril reflete a situação da economia brasileira, com inflação elevada, acesso ao crédito restrito e com perspectiva de retração do PIB neste ano. Dessa maneira, os índices de confiança dos empresários se reduzem e, por consequência, os investimentos tendem a serem mais conservadores. Assim, com os investimentos em queda, reduz-se a oferta de emprego.

Chama atenção também a retração da renda real média na casa de -0,4% na comparação com o mesmo período anterior. Fato que já incide no volume de vendas do comércio, em declínio e na própria taxa de desemprego, já que com renda familiar menor, mas pessoas tendem a buscar emprego para complementar os ganhos da família. No trimestre terminado em abril, 1,614 milhão de pessoas entraram no mercado, mas apenas 629 mil encontraram emprego.  

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