Receita dos serviços cresce pelo sexto mês seguido abaixo da inflação em SC

Atualizado em 18 junho, 2015

A Pesquisa Mensal do Serviço (PMS) divulgada pelo IBGE, referente ao mês de abril, apontou um crescimento de 2,8% na receita do setor de Serviços na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 12 meses, a receita nominal se encontra em 7,1%.

Para a Fecomércio SC, o resultado chama atenção para o fato preocupante de já ser o 14º mês consecutivo no Brasil e o sexto mês em Santa Catarina que o faturamento cresce abaixo da inflação do setor no país. Em abril de 2015, o IPCA dos serviços foi de 8,3%. Ou seja, cada vez diminui mais a capacidade do setor de repassar o aumento de custos para o preço final, devido à retração da demanda, situação que já está trazendo fortes impactos negativos, ao retrair as margens de lucro e os investimentos ao setor.

Nos Serviços prestados à família o crescimento catarinense no acumulado de 12 meses foi de 13,9%; Serviços de informação e comunicação, 7,5%; Serviços profissionais, administrativos e complementares, 10,5%; Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, 3,7%; e outros serviços 12,4%.

O setor de serviços catarinense sofre os impactos da desaceleração do comércio, cujo volume de vendas no acumulado de 12 meses se reduz a cada mês, chegando a uma taxa negativa de -0,3% em abril de 2015, e da indústria, que em 12 meses recuou -4,8% no Brasil e -4,2% em Santa Catarina, segundo dados do IBGE. Os serviços andam juntos com a atividade industrial, especialmente aqueles que se relacionam com os transportes.

País

No Brasil, o setor de serviços registrou um crescimento de receita nominal de 1,7% no mês de abril, na comparação com igual mês do ano anterior, inferior à taxa de março (6,1%) e superior à de fevereiro (0,9%). Este resultado configura-se como a segunda menor taxa da série, iniciada em 2012. A de fevereiro foi a menor. A taxa acumulada no ano atingiu 2,6% e, em 12 meses, 4,3%. Cresceram os Serviços profissionais, administrativos e complementares, com 6,7%; Serviços prestados às famílias, com 1,2% e Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 1,0%.

Apresentaram variações nominais negativas Serviços de informação e comunicação, com -0,1% e Outros serviços, com -2,2%. Em termos de composição da taxa, as contribuições foram: Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4 p.p); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,3 p.p.); Serviços prestados às famílias (0,1 p.p.). Os Serviços de informação e comunicação não apresentaram contribuição significativa (0,0 p.p.) e Outros serviços tiveram contribuição negativa de -0,1 p.p.
 

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