Fecomércio mapeia os segmentos do varejo catarinense que mais abriram vagas

Atualizado em 30 junho, 2015

Apesar do momento desfavorável, o pior desde 2003,o comércio em Santa Catarina continua criando vagas. Nos 12 meses encerrados em maio de 2015, o setor criou 4.868 vagas, resultado que só não foi melhor que o do setor de serviços, com 17.952 vagas geradas. Estes resultados fizeram com que Santa Catarina fosse uma das cinco unidades da federação que apresentaram resultado líquido positivo no número de vagas, com 8.211 empregos formais novos no período. O resultado total do Brasil foi negativo em -593.375.

O resultado observado neste ano para todos os estados está aquém do que se verificava em anos anteriores (no período de 12 meses encerrado em maio de 2014, o comércio no Estado havia criado 14.323 vagas). Mas o fato de Santa Catarina permanecer criando novas vagas de emprego demonstra a força da economia catarinense, que se sobressai em períodos de retração da atividade econômica. Os dados refletem a característica principal de nossa economia, formada, majoritariamente, por grande quantidade de pequenas e médias empresas. Com isso, as taxas de desemprego tendem a se manter baixas – atualmente, Santa Catarina apresenta a taxa de desemprego mais baixa do Brasil: 3,9%, segundo dados da PNAD do IBGE.

De acordo com o levantamento, feito com base nos dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego – Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a partir da análise dos dados nacionais desenvolvida pela CNC, alguns setores estão melhor que outros em termos de criação de vagas em Santa Catarina. Setores que comercializam gêneros alimentícios e remédios, produtos de primeira necessidade e que dependem menos do crédito, estão mais bem posicionados. O segmento de supermercados e hipermercados lidera no número de empregos formais criados nos 12 meses que se encerraram em maio de 2015 (3.768 novas vagas), enquanto que o segmento de farmácia, perfumaria e cosméticos aparece em segundo, mas já bem atrás, com 547 novas vagas.

Por outro lado, os segmentos que reduziram o número de vagas nos 12 meses encerrados em maio de 2015 em Santa Catarina são: comércio de material de construção (-33); automóveis e autopeças (-87); combustíveis e lubrificantes (-288); e móveis e eletrodomésticos (-359). Chama atenção o fato de que esses quatro segmentos dependem fundamentalmente do crédito para garantir um bom volume de vendas, seja diretamente, como é o caso dos móveis, eletrodomésticos e automóveis, seja indiretamente, como é o caso do material de construção, dos combustíveis, lubrificantes e autopeças.

Quanto ao nível salarial dos contratados nos 12 meses encerrados em maio de 2015, o segmento de comércio de material de construção (R$ 1.225,76) foi o que pagou os salários médios mais altos no período, seguido do setor de farmácia perfumaria e cosmético (R$ 1.195,19). Na sequência, aparecem o de informática e comunicação (R$ 1.164,90); automóveis e autopeças (R$ 1.133, 74); combustíveis e lubrificantes (R$ 1.125,22); móveis e eletrodomésticos (R$ 1.095,54); supermercados e hipermercados (R$ 1.092,34); vestuário e acessório (R$ 1.086,84); artigos de uso pessoal, doméstico e recreativo (1.086,39) e livrarias e papelarias (R$ 1.047,77) .

Veja a análise completa aqui.
 

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