Empresários de Blumenau apertam cerco contra pirataria

Atualizado em 14 setembro, 2015

Pioneira na adesão ao projeto "Cidade Livre de Pirataria" em Santa Catarina, Blumenau assinou na sexta-feira (11) um termo de cooperação com o Ministério da Justiça para reforçar o combate à venda e distribuição de produtos piratas e contrabandeados. O comércio ilegal é um dos gargalos enfrentados pelos empresários catarinenses, visto que a concorrência desdeal impacta no faturamento das empresas e na qualidade dos produtos.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio- SC) representou os empresários catarinenses na cerimônia promovida pelo Conselho Estadual de Combate à Pirataria (CECOP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). Membros da Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e dos Conselhos Municipal e Nacional também estiveram presentes.

Ao assinar o acordo, o executivo compromete-se a coordenar medidas antipirataria com ações de fiscalização e apreensão de produtos, além de campanhas de conscientização envolvendo entidades empresariais, Ministério Público, as polícias, Receita Federal e instituições de ensino. Após a assinatura, diversos produtos foram destruídos em frente à prefeitura em um ato simbólico.

De acordo com o prefeito Napoleão Bernardes, o próximo passo é intensificar as políticas de conscientização, por meio da educação, fiscalização, inibição e punição. Além de se configurar como uma estratégia municipal para fortalecer a classe empresarial, o case de Blumenau abre portas para uma nova agenda econômica de desenvolvimento no Estado.

Raio-x da pirataria

A pesquisa sobre pirataria produzida pela Fecomércio- SC em 2014 apontou queda relevante no consumo destes produtos nos últimos anos. Em 2011, o percentual de catarinenses que admitiram comprar produtos ilegais chegou a quase 58%. Já em 2014, caiu para 43,9%. Conforme o estudo, a maioria dos consumidores sabe que a pirataria alimenta a sonegação de impostos (86,4%), que prejudica o fabricante ou artista do produto pirateado (92,3%), impacta no faturamento do comércio (86,4%), financia o crime organizado (75,6%) e que podem causar consequências negativas aos seus usuários (78,9%).

Nos últimos anos, a Federação vem atuando estrategicamente junto ao Estado e às entidades em defesa do comércio formal, como membro ativo do CECOP, na realização de eventos e campanhas em parceria com entidades como a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e sindicatos filiados, e outras ações locais de combate à prática ilícita.

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