Temporários reforçam atendimento no comércio para venda de material escolar em Criciúma

Atualizado em 02 março, 2016

Com o segundo maior gasto do estado na compra de material escolar, Criciúma destacou-se em contratações de temporários no comércio (12,8%) para atender as demandas no período de volta às aulas, diante da média catarinense (8,5%). De acordo com pesquisa de resultado de vendas realizada pela Fecomércio SC e FCDL/SC, o consumidor gastou em média R$ 116,99 por compra, repetindo o comportamento do ano anterior (116,93). Embora a variação do faturamento tenha sido menor (7,3%) do que em 2015, foi bastante representativa (34,4%) em relação aos demais meses. Confira a pesquisa completa

Comércio de SC registra queda no faturamento na venda de material escolar

“Os rendimentos familiares apresentam os menores resultados desde 2009, enfrentamos juros elevados, além do cenário de baixa criação de vagas e fortes pressões inflacionárias. Assim, os pais e responsáveis estão mais comedidos na hora de realizar as compras, especialmente por que precisam adquirir o material do ano inteiro de uma só vez e isso precisa caber no orçamento”, avalia o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.

“Muitas famílias negociaram com as escolas, desde o valor das mensalidades até a lista dos materiais a adquirir”, completa Ivan Tauffer, presidente da Federação das CDLs de SC, “o que repercutiu no comércio”. Para Tauffer, o ambiente de competição por preços mais acessíveis foi favorável aos consumidores. “Para não perder clientes os lojistas comprometeram suas margens de lucro até o limite do possível”, justifica.

Os criciumenses optaram pelo pagamento à vista em dinheiro (36,2%) e cartão de crédito (25,5%), seguido pelo parcelamento no cartão de crédito (21,3%). Quase metade dos consumidores (42,6%) compraram apenas os itens que não puderam reutilizar do ano anterior, resultado que também explica a queda do faturamento. A lista completa de material escolar foi adquirida por 31,9%.

A pesquisa de preço não foi tão expressiva como nas outras datas comemorativas: 48,9% dos estabelecimentos perceberam frequência mais baixa, 32,2% alta e 14,9% razoável. O índice de consumidores que adotam esta estratégia pode variar por conta da comparação de preços na internet e a tendência de autoatendimento nas lojas.

O levantamento foi feito com empresários de livrarias e papelarias, lojas de departamento e supermercados em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages.

Olhar do consumidor

O relatório de Avaliação dos Consumidores, que detalha a experiência de compras vivenciada na data, destaca que 94,4% dos pais e responsáveis encontraram com facilidade os itens procurados, apontando que o comércio manteve seus estoques abastecidos e com diversidade de produtos. A maioria (70,2%) também afirmou que dos produtos solicitados na lista de material escolar eram necessários, embora 25,2% questionaram o pedido de produtos como bola de tênis, panelas e excesso de folhas de papel.
 

Leia o relatório de avaliação do consumidor

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