Fecomércio apoia medidas do novo Ministro da Fazenda, mas rechaça aumento de impostos

Atualizado em 16 maio, 2016

A Fecomércio SC viu com bons olhos as prioridades planejadas pelo recém-empossado Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apresentadas no primeiro pronunciamento nesta sexta-feira (13). Contudo, a possibilidade de aumento de impostos é rechaçada pela entidade.

‘Desafio do novo governo é retomar confiança na economia’, avalia presidente da Fecomércio SC

Durante a coletiva, alguns temas cruciais foram tratados pelo Ministro, que estabeleceu as prioridades da nova gestão: equilíbrio fiscal e da dívida pública. Ao ser questionado sobre reforma trabalhista, o ministro afirmou a necessidade de diálogo para sua aprovação, mas ressaltou que é necessária para que se eleve a produtividade da economia brasileira.

“Para o Brasil superar a atual crise, é fundamental a adoção de uma política econômica que busque a obtenção de ganhos de produtividade na nossa economia, que historicamente apresenta baixos níveis de crescimento. Este fator é determinante para a atual crise, visto que nos últimos anos os salários cresceram muito além da produtividade. O descolamento do custo de trabalho da produtividade em um primeiro momento dinamiza o mercado interno, mas posteriormente leva ao encolhimento, pois diminui a competitividade da economia brasileira e afeta a própria taxa de desemprego no futuro e os rendimentos do trabalho”, avalia Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio SC.

Segundo a entidade, o ministro acertou na prioridade e na abordagem dos temas complexos. Ao ser indagado sobre a criação de impostos, Meirelles afirmou que o planejamento do governo é diminuir a carga tributária no longo prazo. Contudo, afirmou que talvez seja necessário no curto prazo criar algum imposto em caráter provisório.

Para a Fecomércio SC, a criação de impostos deve ser descartada pelo novo ministro, ainda que em caráter provisório. A compressão das margens de lucro no comércio e serviços, ocasionada pela inflação e a queda no volume de vendas, demonstram a incapacidade de penalizar o setor produtivo brasileiro e a sociedade em geral.

A entidade apresentou proposta de transição na 4ª edição da Agenda Política e Legislativa, lançada na quinta-feira, sintonizada com as diretrizes do novo Ministro da Fazenda, como a imposição de limite global para o montante da dívida consolidada da União e a adoção de política de combate à inflação através da redução de gastos públicos e não através do aumento da taxa de juros. A rejeição da PEC 140/2015, que recria a CPMF, contudo, é pauta prioritária da entidade 

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