‘Pesadinho’ alerta sobre peso da carga tributária no Oeste de SC

Atualizado em 28 junho, 2016

IPI, ICMS, IPVA, IR, IPTU, IOF, ISS, etc. A lista de tributos em vigor no país já chega a 92, o que representa quase 40 % do PIB. São tantos impostos, taxas e contribuições que o brasileiro já nem sabe o que significa cada sigla e para onde é destinado este dinheiro.

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Para conscientizar o catarinense sobre o peso da carga tributária e os impactos da possível recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), a Fecomércio SC, o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (SICOM) e o Sindicato Comércio Varejista de Concórdia e região (Sindicon) levam o ‘Pesadinho’, mascote da campanha “Já tá pesado demais”, às ruas de Chapecó e Concórdia, nesta sexta (1) e sábado (2).

Quem circular no comércio no Centro das duas cidades poderá se deparar com um cidadão envolto por uma bolha de impostos. Em Chapecó, a abordagenm será durante a manhã e tarde desta sexta-feira (1), na Avenida Getúlio Vargas. Em Concórdia, a ação integra a programação do Dia D, que contará com horário de atendimento especial, das 8h às 17h, em parceria com a ACIC e CDL. 

Desde o início de maio, o Pesadinho está com agenda cheia em Santa Catarina: já passou por Criciúma, Araranguá, Lages, Blumenau e Rio do Sul.  “Com o Pesadinho nas ruas, a campanha ganhou um novo momento: de conscientização e engajamento da população. A primeira etapa foi de mobilização política e de divulgação com outdoors em todo o Estado. Essa ação estratégica mostrou como a recriação da CPMF é impopular e não pode ser revivida”, pontua o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.

A população também pode participar da campanha usando a #cpmfnaoda nas redes sociais e por meio do site, disponibilizado no Canal de Articulação da Fecomércio SC para intermediar o contato do catarinense com sua base política. Ao assinar a campanha, o email do usuário é encaminhado à bancada catarinense, governador do Estado e a presidente Dilma Rousseff.

Combate histórico

A Federação e os sindicatos patronais são historicamente contrários ao aumento da carga tributária, posicionamento também adotado publicamente pelo Governador Raimundo Colombo e o Secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni. Só em Santa Catarina, a CPMF poderá retirar R$ 1,3 bilhão da economia, se aprovada com a alíquota de 0,2%.

O efeito da CPMF é especialmente prejudicial ao comércio e aos serviços que se encontram na ponta das cadeias produtivas. Por incidir sobre todas as movimentações, desde a compra do trigo até o pãozinho na padaria, deve afetar os preços para o consumidor final. Como a cobrança está incorporado aos custos de produção, não pode ser desonerada. Por fim, também representa uma dupla tributação, já que o recolhimento de qualquer outro tributo embute a sua cobrança.

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