Cai percentual de famílias endividadas e inadimplentes em SC

Atualizado em 01 março, 2016

 Depois de começar 2016 com níveis preocupantes de contas em atraso, o consumidor catarinense sentiu uma tímida melhora nas condições de pagamento das dívidas no segundo mês do ano. Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (PEIC), realizada pela Fecomércio SC, os três indicadores que compõe a pesquisa caíram: endividamento passou de 62,5% para 60,8, percentual de famílias com contas em atraso de 20,1% para 18,1% e aqueles que não terão condições de pagar de 13,0% para 10,7%.

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Os dados nacionais também mostram que o número de famílias com dívidas recuou de 61,6% para 60,8%​, porém permanece superior aos 57,8% registrados no mesmo período do ano passado. 

“Mesmo com a ligeira queda no Estado, que mostra que os catarinenses estão renegociando suas dívidas, os números são considerados bastante negativos por que refletem a desaceleração da renda em termos reais. O consumidor tem poucos recursos disponíveis para o pagamento e também para efetivarem novas compras. O varejo está sentindo o impacto do comprometimento da renda no baixo volume de vendas”, conforme avalia Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio SC.

Renda comprometida

O estudo aponta, ainda, que 31,1% das famílias com dívidas têm parcela expressiva da renda mensal destinada para o pagamento das contas atrasadas. O cartão de crédito continua como o principal agente de endividamento (49,8%). Em segundo, terceiro e quarto lugar aparecem os carnês (33,4%), financiamento de carro (31,5%) e de casa (15,5%). 

Florianópolis (85,7%) lidera a lista de cidades com o maior percentual de famílias endividadas, seguida por Blumenau (58,3%) e Itajaí (52,6%). Em termos estaduais, a percepção do nível de endividamento melhorou: entre os que se declararam muito endividados, o índice passou de 17,7% para 14,6% este mês; mais ou menos endividados 25,4%, nos dois meses; o indicador pouco endividados na faixa dos 20%; aqueles que responderam não ter dívidas desse tipo somam 39,1%, uma alta de 2,8% em comparação ao mês anterior. 

Embora os níveis de inadimplência estejam próximo ao maior percentual da série histórica, o resultado é bastante estável e não apresenta risco de descontrole, já que o tempo médio com dívidas em atraso ainda se situa num patamar moderado (66 dias), enquanto que a inadimplência que começa a preocupar, a partir dos 90 dias, permanece estável.

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