Consumidores em Lages devem comprar material escolar na véspera da volta às aulas

Atualizado em 21 dezembro, 2017

O movimento nas papelarias e livrarias para compra do material escolar deve ser mais intenso nos próximos dias em Lages. Boa parte dos consumidores pretende ir às lojas no início do mês (41,4%), mas muitos vão garantir a lista de produtos só após o começo do ano letivo (17,2%), conforme aponta a pesquisa sobre a expectativa de vendas para a volta às aulas em 2017, realizada pela Fecomércio SC.

Confira a Pesquisa de Intenção do Consumidor na íntegra

A reutilização dos materiais do ano anterior (43,4%) e a comparação de preços em várias lojas (41,4%) foram apontadas como alternativas para encaixar os gastos no orçamento familiar. Este ano, o consumidor deve desembolsar em média R$266,13, valor acima do estadual (R$261,66) e de 2016 (R$ 239,11).

De acordo com o presidente da Federação, Bruno Breithaupt, a procura pelos itens já começou em dezembro, com o extra do 13º, e promete movimentar o setor durante todo o mês de fevereiro. “Negociar com os consumidores um valor mais atraente para as compras à vista pode ser uma grande vantagem competitiva para os lojistas. Os catarinenses querem começar o ano sem dívidas, tanto que mais da metade planeja pagar em dinheiro. Nos últimos anos vemos uma mudança no comportamento de consumo- o e-commerce ganhou força, os pais optam por grupos de compras coletivas e trocas de materiais pelas redes sociais e aplicativos – que levaram o lojista a repensar seu negócio”, sinaliza Breithaupt.

Preço (58,3%), selo de qualidade (21,2%) e atendimento (6,3%) serão determinantes na hora de abrir a carteira. As lojas do comércio de rua (87,1%) despontam na preferência do consumidor, seguidas pelos supermercados (5,3%). Sai na frente quem oferecer promoções (36,8%), descontos para mais de um filho (46,4%) e facilidades nas formas de pagamento (11,9%).

Embora 58,3% tenha a intenção de efetuar o pagamento à vista, a cidade tem o maior percentual (35%) de pessoas que pretendem parcelar as compras, entre crédito (19,2%) e crediário (16,2%).

Mais da metade (53%) dos pais ou responsáveis afirmaram que os filhos acompanham as compras e influenciam na escolha dos produtos (61,6%), mas 61,6% não estão dispostos a gastar mais para agradá-los.

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