MERCADO

Copom acelera alta da Selic devido pressão dos preços e do risco fiscal

Atualizado em 29 outubro, 2021

O Comitê de Política Monetária (Copom) permanece no ciclo de normalização monetária em 2021 ao ampliar em mais 1,5 ponto percentual (p.p.) a SELIC em outubro. A taxa passou de 2,0% para 7,75% ao ano, acréscimo de 5,75 p.p. em um intervalo de oito meses.

O comitê antevê nova alta em igual magnitude para a próxima reunião marcada para início de dezembro- desta forma, a SELIC pode fechar o ano em 9,25%. No âmbito das expectativas de mercado, o aperto monetário deve ser intensificado até atingir ao final do exercício 8,75%.

Mercado de crédito

A SELIC baliza as taxas de juros praticadas em empréstimos ou financiamentos, assim os ajustes realizados interferem diretamente no mercado de crédito. Apesar de a alta ocorrer desde março, as taxas de mercado levam um período mais longo para se adaptarem ao novo cenário, mas já é possível perceber trajetória de crescimento na taxa de juros das operações de crédito, que passou de 20,09% em janeiro deste ano para 21,60% em setembro.

Expectativa e confiança

O ciclo de alta dos juros impacta diretamente na expectativa e na confiança do empresário e do consumidor. Em outubro, o nível de investimento dos empresários regrediu ao nível pessimista, ao diminuir 13,5% frente ao mês anterior. Esse cenário resulta em um ambiente econômico menos favorável, que é refletido no acesso e no encarecimento do crédito.

Confira no BI os reflexos da alta na Selic:

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