Desemprego avança no Brasil e atinge 9,5% no trimestre até janeiro

Atualizado em 29 março, 2016

Reflexo da forte recessão no Brasil, a fila de desempregados continuou aumentando entre o fim do ano passado e o início de 2016, de acordo com os números divulgados na última quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação subiu para 9,5% no trimestre encerrado em janeiro, ficando acima do índice registrado no mesmo período do ano anterior (6,8%) e superando o trimestre encerrado em outubro de 2015 (9,0%). Com o resultado, o índice atingiu o maior patamar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua), que começou em 2012.

Já a população ocupada (91,7 milhões de pessoas) apresentou redução de 0,7% quando comparada ao trimestre de agosto a outubro de 2015, o que representa 656 mil pessoas a menos no mercado de trabalho. Em comparação ao mesmo trimestre de 2015 foi registrada queda de 1,1%, ou cerca de 1 milhão de pessoas procurando recolocação. O número de empregados com carteira assinada ficou estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2015. Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,6% (1,3 milhão de pessoas a menos).

O rendimento médio real (R$ 1.939) ficou estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (R$ 1.948) e caiu 2,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.988). A massa de rendimento real (R$ 172,8 bilhões) registrou estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015 e apresentou uma redução de 3,1% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

A queda na quantidade de recursos disponível para o consumo imediato sem o recurso crédito chama a atenção, segundo o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. “Essa diminuição da massa salarial determina, ao lado da retração do crédito, a redução das vendas do comércio. Em Santa Catarina, o indicador já está no pior nível desde 2001. Em janeiro de 2016, a variação acumulada no volume de vendas dos últimos 12 meses chegou a -4,4% no Estado”, alerta. Segundo o presidente da Federação, que representa o setor responsável por 1,5 milhão de empregos em Santa Catarina, os números também revelam um aumento da informalidade e no número de trabalhadores por conta própria. 

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