Lojas bem localizadas levam vantagem na venda do material escolar em Florianópolis

Atualizado em 06 fevereiro, 2017

Na véspera da volta às aulas os pais e responsáveis buscam praticidade para agilizar a compra do material escolar em Florianópolis. Além da procura pelo melhor preço (42,2%) e qualidade (20,6%) dos produtos, o local do estabelecimento (19,6%) é decisivo para o consumidor na Capital, conforme a pesquisa sobre a expectativa de vendas para a volta às aulas em 2017, realizada pela Fecomércio SC.

Os consumidores pretendem desembolsar em média R$273,01, acima da média estadual (R$261,66) e do gasto de 2016 (R$ 222,59), em papelarias/ livrarias (89,2%) e supermercados (8,8%). Boa parte pretende ir às lojas no início deste mês (44,4%) ou após o início das aulas (10,1%).

De acordo com o presidente da Federação, Bruno Breithaupt, a procura pelos itens já começou em dezembro, com o extra do 13º, e promete movimentar o setor durante todo o mês de fevereiro. “Negociar com os consumidores um valor mais atraente para as compras à vista pode ser uma grande vantagem competitiva para os lojistas. Os catarinenses querem começar o ano sem dívidas, tanto que mais da metade planeja pagar em dinheiro. Nos últimos anos vemos uma mudança no comportamento de consumo- o e-commerce ganhou força, os pais optam por grupos de compras coletivas e trocas de materiais pelas redes sociais e aplicativos – que levaram o lojista a repensar seu negócio”, sinaliza Breithaupt.

Parte expressiva dos pais ou responsáveis (52,9%) afirmou que os filhos acompanham as compras e influenciam na escolha dos produtos (49,3%).  Diferente do comportamento das outras cidades, na Capital 48% estão dispostos a gastar mais para agradá-los, diante dos 39,9% no estado.

Para otimizar o orçamento doméstico, 62,1% pretende comparar os preços antes de comprar ou ainda reutilizar os materiais escolares do ano anterior (24,2%).  O tripé promoção (52,9%), desconto para mais de um filho (10,8%) e fidelização (10,1%) deve atrair boa parte dos consumidores. O pagamento em dinheiro (53,9%) lidera a preferência, seguido pelo parcelamento no crédito (22,5%) e débito (20,3%).

 

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