‘Os números provam e eu acredito no empresário catarinense’, defende presidente da Fecomércio SC no Fórum Santa Catarina

Atualizado em 19 novembro, 2015

As perspectivas da economia brasileira foram abordadas na sexta etapa do Fórum Santa Catarina, realizada no dia 17, no auditório da FIESC, em Florianópolis.

Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio SC, participou do Painel Cenário e perspectivas para 2016, ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merísio , do vice-presidente regional da FIESC, Tito Schimidt e do palestrante da noite, o economista Gustavo Loyola.O encontro contou com a participação do jornalista Cláudio Prisco Paraíso, como mediador.

Para o presidente da Federação, Bruno Breithaupt, o atual cenário econômico e político, apesar de preocupante, abre espaço no avanço em muitas bandeiras históricas do setor produtivo, superando a agenda de ajustes recessivos, para entrada em um círculo virtuoso na economia. Ainda enfatizou a diversificação da economia de Santa Catarina com sua mão de obra qualificada e a inovação do empresário catarinense.

Loyola apontou a oportunidade, vivenciada atualmente, para a conscientização da sociedade na busca por reformas com objetivo de melhorar a produtividade e aumentar a competitividade do Brasil. Questões que a Fecomércio tem defendido e trabalhado nos últimos anos. "A crise está deixando claro os limites ao tamanho do Estado e a necessidade de revisão da mentalidade do capitalismo de laços", argumentou o economista.

O presidente do Sistema Fecomércio/ SESC /SENAC, Bruno Breithaupt, deixou uma mensagem de otimismo às lideranças catarinenses. "Os números provam e eu acredito no empresário catarinense, no seu DNA do empreendedorismo e da inovação. Estamos fazendo nossa parte, não somos culpados dessa situação, mas precisamos contribuir na sua superação. Temos que cobrar do governo mais ética em suas ações", concluiu Breithaupt.

Perspectivas econômicas do Brasil para 2016 Segundo Loyola a crise da economia brasileira é resultado direto da política econômica equivocada, agravada pela recessão do cenário externo e a redução do investimento pela crise da Petrobras e das empreiteiras.

Para o economista, o Brasil está sendo afetado mais fortemente pela retração devido aos problemas internos provocados pela política econômica praticada entre os anos de 2009 e 2014, pelos governos Lula e Dilma. "Não podemos considerar que estamos em um momento de crise. Países emergentes com boas economias domésticas conseguem sair bem desse "vento contrário" da economia nacional", avaliou.

Loyola também citou a situação de baixa popularidade do governo que resulta na dificuldade do ajuste de economia. "O ajuste que está sendo feito é aquele que a sociedade paga primeiro para receber depois. A chave para sair da crise é a reversão das expectativas negativas dos consumidores e de empresários. Em um cenário básico a economia somente volta a se recuperar em 2017", concluiu.

Assista a reportagem veiculada no SBT

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