Pauta do Fórum Econômico Mundial reforça importância do Sistema S

Atualizado em 22 janeiro, 2016

A 46ª edição do Fórum Mundial Econômico, em Davos, na Suíça, reúne Presidentes, Vice-Presidentes, Ministros de Estado, presidentes de Banco Centrais, representantes do FMI, Banco Mundial, grandes empresários e organismos internacionais até sábado (23) para discutir o presente e o futuro da economia mundial. Tema central desta edição, a quarta revolução industrial já provoca mudanças nos conceitos empresarias e reforça a necessidade de capacitação de trabalhadores, realizada há mais de 70 anos pelo SESC e SENAC.

Após a primeira, segunda e terceira revolução (desde a máquina a vapor, passando pela eletricidade a eletrônica e robótica), surge a quarta revolução industrial, que combina diversos fatores no trabalho, como a Internet, impressoras 3D, conexões sem fio e dados, capazes de transformar a economia. O avanço exponencial da capacidade dos computadores e a grande quantidade de informação digitalizada são as causas desta revolução. 
A redução de custos, economia de energia, aumento da segurança, fim do desperdício e personalização em grande escala a um baixo custo motivam as empresas a investirem em inovação. O comércio de bens, serviços e turismo também será impactado por esta revolução e deverá promover adaptações, nas quais será necessária mão de obra cada vez mais qualificada, aumentando a importância da educação e do Sistema S.“
"Mais do que nunca é fundamental investimentos na educação. Só assim, as mudanças no mercado de trabalho que a quarta revolução industrial deve trazer serão bem aproveitadas. O setor de comércio e serviços tenderá a se expandir à medida que a renda e o padrão de consumo da sociedade se alterem a novos patamares”, conforme o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.
De acordo com o líder empresarial, para o Brasil poder competir em pé de igualdade com empresas americanas, europeias e asiáticas terá que realizar reformas fundamentais, como a tributária e trabalhista, na qual se insere a terceirização, melhorar sua infraestrutura e voltar sua política educacional para o empreendedorismo e inovação.

Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação
Para corrigir esta deficiência, o governo sancionou no último dia 11 o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, que dispõe sobre medidas para o incentivo à pesquisa, à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico no ambiente produtivo, com regras que disciplinam parcerias entre os setores público e privado, e permite maior flexibilidade de atuação às instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs).
O código só assumirá essa característica de flexibilização se aproximar as universidades das empresas, tornando a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no país mais dinâmicos, além de diminuir a burocracia nos investimentos para a área.
“Reforça-se também a importância do SESC e SENAC, que realizam trabalho essencial na capacitação de profissionais, facilitando a transição dos postos de trabalho rumo ao novo período e a diminuição da desigualdade na distribuição de renda. Elevar investimentos na capacitação de trabalhadores em meio a um processo de revolução industrial, que modificará as relações empresariais e de emprego no mundo inteiro, portanto, é condição indispensável para o progresso do Brasil e de Santa Catarina”, completa Breithaupt.
Força do SESC e SENAC
As entidades que compõe o Sistema Fecomércio construíram um patrimônio imaterial de valor inestimável, disponível a toda a sociedade.  São milhares de programações, em centenas de ambientes educacionais de ponta e especializados, como as empresas pedagógicas e as unidades móveis, espalhados em mais de três mil municípios, em todos os estados do país e no Distrito Federal.
O Senac promove cursos técnicos, de graduação e pós-graduação para qualificação profissional, dentre os quais podemos destacar: técnico de informática, gestão de tecnologia da informação, tecnologia na aprendizagem, engenharia da qualidade de software, entre vários outros.
O governo Federal estará indo na contramão do que é debatido no Fórum de Davos se mais uma vez buscar o confisco do Sistema S, ou qualquer outra política que restrinja a atuação criando serviços sociais sobrepostos, como SESS e o SENASS.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina é contra qualquer medida que venha a diminuir os recursos que são empregados na capacitação dos profissionais catarinense, que consequentemente pode impactar na competitividade e na produtividade das empresas.

Leia também

INSTITUCIONAL 06 setembro, 2024

Workshop sobre inspeção predial nos condomínios é realizado pelo Secovi

INSTITUCIONAL 06 setembro, 2024

Governo Federal amplia rol de benefícios inseridos na obrigatoriedade de envio da DIRBI

INSTITUCIONAL 05 setembro, 2024

Senac HUB Tecnologia é lançado em Joinville

INSTITUCIONAL 03 setembro, 2024

Fecomércio avança nas tratativas do Sesc e Senac Canarinhos em Gaspar