Receita do setor de serviços em Santa Catarina reduz pelo 10º mês consecutivo

Atualizado em 17 março, 2015

Em Santa Catarina, no mês de janeiro, a receita dos serviços cresceu 4,6%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 12 meses, a receita nominal se encontra em 8,5%. É o 10º mês consecutivo de redução. Nos serviços prestados à família, o crescimento catarinense no acumulado de 12 meses foi de 15,3%; serviços de informação e comunicação, 10,0%; serviços profissionais, administrativos e complementares, 13,2%; Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, 3,7%; e outros serviços, 14,2%.

Para a Fecomércio SC, o setor de serviços catarinense sofre os impactos da desaceleração do comércio, cujo volume de vendas no acumulado de 12 meses se reduz a cada mês, chegando a apenas 0,1% em janeiro de 2015, e da indústria que em 12 meses recuou -3,5% no Brasil e -2,7% em Santa Catarina, segundo dados do IBGE. Os serviços andam juntos com a atividade industrial, especialmente aqueles que se relacionam com os transportes.

Por fim, o resultado do mês de janeiro chama atenção para o fato preocupante de já ser o 11º mês consecutivo no Brasil e o terceiro mês em Santa Catarina que o faturamento cresce abaixo da inflação do setor no país. Em janeiro de 2015, o IPCA dos serviços foi de 8,76%. Ou seja, cada vez diminui mais a capacidade do setor de repassar o aumento de custos para o preço final, devido a retração da demanda, situação que, se persistir, tende a trazer impactos negativos mais fortes, ao retrair as margens de lucro e os investimentos ao setor.

No Brasil, o crescimento de receita nominal foi de 1,6% em janeiro de 2015, na comparação com igual mês do ano anterior. Foi a menor variação da série histórica iniciada em janeiro de 2012, inferior às taxas registradas em dezembro (4%) e novembro (3,7%). O acumulado no ano é 1,6% e, em 12 meses, é 5,4%. Os Serviços prestados às famílias registraram crescimento de 8,6%, os Serviços de informação e comunicação, queda de -2,5%, os Serviços profissionais, administrativos e complementares, alta de 5,3%, Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 2,2%.

Veja a pesquisa na íntegra aqui. 

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