MERCADO

SC tem 26 mil pessoas desempregados a menos no 3º trimestre

Atualizado em 21 junho, 2018

Santa Catarina permanece com a menor taxa de desemprego do país (6,7%) no terceiro trimestre de 2017, abaixo do resultado observado no trimestre anterior (7,5%), conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo IBGE. Apesar da queda de 0,8 pontos percentuais na passagem do trimestre, que representa 26 mil pessoas desempregados a menos, na comparação com o mesmo período do ano passado (6,4%) a taxa aumentou.

De julho a setembro, o estado contou com 3,5 milhões de pessoas empregadas- destas,1,7 milhões de trabalhadores formais e 226 mil empregados sem carteira assinada- e 257 mil desempregados. Nos empregados por conta própria houve um aumento de 42 mil pessoas. Portanto, parte relevante da queda do desemprego deve-se a esta forma de emprego. Atualmente, o estado conta com 797 mil pessoas empregadas na modalidade.

No comércio, o número de empregados totais caiu para 613 mil, contra 635 mil do 1º trimestre. Alojamento e alimentação, repercutindo a sazonalidade típica do segmento, aumentou em 17 mil empregadas no período, passando de 136 mil para 152 mil empregados.

O rendimento real médio do catarinense subiu 1,5% no terceiro trimestre de 2017 na comparação com o segundo trimestre do ano e 5,2% em relação ao mesmo período de 2016. Em termos absolutos o valor chegou a R$ 2.313,00.

Outro dado positivo que destaca SC é a taxa composta de subutilização da força de trabalho (10,9%), a baixa do país. O indicador agrega a taxa de desocupação, taxa de subocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial.

Florianópolis apresentou expressiva alta no desemprego (8,7%) na comparação com o trimestre anterior (de 7,6%) e em relação a 2016 (6,8%). Quanto ao rendimento real, o município apresentou uma variação positiva de 1,1% e está na faixa de R$ 3.107,00.

Segundo o economista da Fecomércio SC, Luciano Córdova, o estado mantém o desemprego em níveis moderados por conta da diversificação econômica, que permite maior mobilidade do emprego e investimentos entre os diferentes setores. “Apesar de o desemprego ainda ser elevado e o aumento da renda tímido, o aumento do poder de compra e de acesso ao crédito, além da queda dos juros e a perspectiva de trajetória fiscal mais previsível, reativam a economia catarinense”, completa.

No Brasil, a taxa de desemprego ficou em 12,4%, queda em relação ao 2º trimestre (13,0%) e alta em relação ao mesmo período de 2016 (11,8%). O rendimento real médio entre julho e setembro de 2017 ficou em R$ 2.115, alta de 0,3% em relação ao 2º trimestre de 2017. Outro dado preocupante a nível nacional é a taxa de subutilização, que chegou a 23,9%, ou seja, 26,8 milhões de pessoas.

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