Sindicatos do Vale do Itajaí pedem reuniões mais frequentes de executivos e jurídicos das entidades

Atualizado em 19 junho, 2015

Os presidentes dos sindicatos do Vale do Itajaí, reunidos na 9ª Reunião de Vice-Presidência da região, realizada no auditório do Hotel Sandri, em Itajaí, falaram da necessidade de se promover encontros mais frequentes, regionais e/ou estadual, dos executivos e representantes das áreas jurídicas de cada entidade.

Para o presidente do Sindicomércio de Rio do Sul, Orival Seola, essas reuniões são de extrema importância para se dar agilidade nos processos internos de cada entidade. "É o momento de se discutir o que cada um faz nos seus sindicatos, trocar experiências", disse. A sugestão foi apoiada pelo presidente do Sindilojas de Brusque, Marcelo Gevaerd, e pelo presidente do Secovi de Balneário Camboriú, Sérgio Luiz dos Santos, que apontou a importância de se ter uma pauta prévia para essas reuniões. "Podemos fazer uma consulta, ver o que todos os executivos querem aprender em conjunto, levar para essas reuniões boas ideias, aquilo que os sindicatos estão realmente precisando", afirmou.

O diretor executivo adjunto da Fecomércio SC, José Agenor de Aragão Júnior, disse que um segundo encontro dos executivos dos sindicatos (o primeiro encontro aconteceu no dia 8 de setembro do ano passado, em Florianópolis) já está programado para o segundo semestre, e que a ideia de incluir os assessores jurídicos das entidades é positiva. “Essa troca de informações e experiências é extremamente importante e será sempre estimulada pela federação”, disse Aragão.

Vice-presidente de Atacado da Fecomércio Sc e presidente do Sincadi de Itajaí, Amarildo Silva destacou a importância da continuidade dos processos no ambiente sindical. "A cada reunião que fazemos, aparecem as demandas, sejam elas sobre questões sindicais, jurídicas, trabalhistas, de negociação coletiva, etc. Precisamos transformar essas demandas em processos constantes, com reuniões mais frequentes de executivos de sindicatos, dos responsáveis pelas áreas jurídicas das entidades. O presidente de um sindicato é um empresário, sempre preocupado com o andamento de sua empresa, ainda mais nesse período difícil da economia. Desse modo, quem efetivamente toca o sindicato, no dia a dia, é o executivo e o jurídico. A periodicidade quem vai determinar são os próprios participantes dessas reuniões", afirmou Amarildo.

O vice-presidente da região do Vale do Itajaí, Egon Ewald, ressaltou a quantidade de demandas surgidas no começo da reunião, com a palavra aberta aos sindicatos. "Percebemos que os presidentes dos sindicatos estavam entusiasmados em apresentar as suas demandas e dar suas sugestões para melhorar a nossa representatividade", disse Ewald.

Violência

O assessor jurídico da Intersindical Patronal de Itajaí, Luiz Tarcísio de Oliveira, falou sobre o problema da violência e da segurança pública no município. "Estamos elaborando uma carta, assinada por todas as entidades representativas, pedindo providências no que diz respeito ao combate à criminalidade. Precisamos que as autoridades de segurança pública olhem com mais atenção para o problema que está acontecendo aqui, o medo que a população e os comerciantes estão sentindo. O que temos hoje aqui, em termos de segurança pública, é incompatível com a importância econômica de Itajaí", disse Oliveira.

Informes da federação

Os gerentes das divisões Sindical e de Planejamento da Fecomércio, Rafael Arruda e Renato Barcellos, respectivamente, apresentaram um informe sobre o resultado da campanha de Contribuição Sindical em 2015 e o que os sindicatos podem fazer para aumentar a sua arrecadação. Segundo Arruda, a região do Vale do Itajaí foi a que mais cresceu em arrecadação da contribuiçao este ano, com um aumento de 14,2% em relação ao ano anterior.

Eduardo oliveira, da assessoria jurídica da Fecomércio, fez uma apresentação das questões legais e decisões dos tribunais (STJ e STF) que afetam o setor. Luciano Córdova, da assessoria econômica da entidade, falou sobre a situação econômica nacional, traçando um panorama de retração da oferta de crédito restrita, elevação dos juros, fortes pressões inflacionárias, vindas do aumento dos preços administrados, menor crescimento da renda real e o mercado de trabalho desaquecido, fatores que impedem um crescimento mais substantivo das vendas no comércio. De acordo com Córdova, os efeitos desse ajuste já podem ser vistos no volume de vendas do comércio apurado pelo IBGE, segundo o qual Santa Catarina apresentou uma redução -0,3% no acumulado de 12 meses.

O gestor de canais da Flexi Negócios Digitais, Sidney Pinheiro de Souza, falou sobre o Fecomércio Shopping, a plataforma de e-commerce da entidade, os desafios dos comerciantes em 2015 e a importância de se estar presente na internet para ampliar as vendas, principalmente no varejo.

 

Leia também

INSTITUCIONAL 06 setembro, 2024

Workshop sobre inspeção predial nos condomínios é realizado pelo Secovi

INSTITUCIONAL 06 setembro, 2024

Governo Federal amplia rol de benefícios inseridos na obrigatoriedade de envio da DIRBI

INSTITUCIONAL 05 setembro, 2024

Senac HUB Tecnologia é lançado em Joinville

INSTITUCIONAL 03 setembro, 2024

Fecomércio avança nas tratativas do Sesc e Senac Canarinhos em Gaspar