MERCADO
Varejo catarinense tem alta nas vendas, mas perde ritmo em julho
Os resultados do volume de vendas em julho foram bastante positivos no país e acima das projeções, com um crescimento de 5,2% do varejo restrito e de 7,2% do varejo ampliado, na comparação com o mês anterior. Porém, este desempenho ainda não cobre as perdas da crise- a retração é de 1,8% e 6,2% no acumulado do ano. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados nesta quinta-feira (10) pelo IBGE.
O varejo ampliado em Santa Catarina continuou a apresentar ganhos (+3,5% na comparação com o mês anterior), porém em um ritmo menor, o que também é esperado após o choque positivo inicial relacionado a desembolsos depois de um represamento do consumo. Esse comportamento ocorreu de maneira mais concentrada em junho no Estado e em julho se percebe também no agregado nacional.
No acumulado do ano, o setor está com volume de vendas-1,1% menor que o mesmo período do ano passado. Porém, ao considerar as receitas nominais, já está em patamares positivos em 1,2% – o resultado é puxado principalmente pelos materiais de construção. O grupo de Veículos, motocicletas, partes e peças ainda se encontra em patamares bastante negativos no acumulado, com uma recuperação mais lenta a partir de junho.
Santa Catarina teve o melhor resultado no país no varejo restrito, com alta de 3,4% nas vendas, de janeiro a julho. Já na comparação mensal, apresentou ligeira queda de 0,5% puxado principalmente pelos grupos de “Combustíveis e lubrificantes”, “Livros, jornais, revistas e papelaria” e “Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação”, que ampliaram suas perdas no acumulado do ano para -11,7% -41,8% e -28,7%, respectivamente. Os demais grupamentos apresentaram avanço nas vendas ou reduções das perdas acumuladas.