Volta às aulas: Criciúma lidera intenção de gastos com material escolar em SC

Atualizado em 27 dezembro, 2017

A compra do material escolar deve movimentar o comércio em Criciúma no início de fevereiro. Os consumidores devem ter o gasto mais expressivo (R$ 288,24) do estado com o início do ano letivo, acima da média estadual (R$ 261,66) e do valor de 2015 (R$ 268,23), conforme a pesquisa sobre a expectativa de vendas para a volta às aulas em 2017, realizada pela Fecomércio SC.

Confira a Pesquisa de Intenção do Compras na íntegra

Boa parte dos consumidores pretende ir às lojas no começo deste mês (43%) ou na véspera da volta às aulas (7%). De acordo com o presidente da Federação, Bruno Breithaupt, a procura pelos itens já começou em dezembro, com o extra do 13º, e promete movimentar o setor durante todo o mês de fevereiro.

“Negociar com os consumidores um valor mais atraente para as compras à vista pode ser uma grande vantagem competitiva para os lojistas. Os catarinenses querem começar o ano sem dívidas, tanto que mais da metade planeja pagar em dinheiro. Nos últimos anos vemos uma mudança no comportamento de consumo- o e-commerce ganhou força, os pais optam por grupos de compras coletivas e trocas de materiais pelas redes sociais e aplicativos – que levaram o lojista a repensar seu negócio”, sinaliza Breithaupt.

Para otimizar o orçamento, mais da metade (58%) dos catarinenses têm intenção de comparar os preços antes de ir às compras ou ainda reutilizar os materiais escolares do ano anterior (26,3%).

O comércio de rua, como as papelarias e livrarias, lidera a preferência com 83%, à frente dos supermercados (5,7%). As lojas com promoções (50,3%) e descontos para mais de um filho (35,7%) devem atrair boa parte dos consumidores, visto que o preço (55,7%) fará a diferença na decisão da compra.

Os pais e responsáveis pretendem efetuar o pagamento à vista (64,3%), seguido pelo crediário e crédito, empatados em 12,3%. Em Santa Catarina, pelo menos 55,3% afirmaram que os filhos acompanham as compras e influenciam na escolha dos produtos (57,3%), embora 46,7% deste público não esteja disposto a pagar mais caro para agradá-los.

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