ECONOMIA
Volume de vendas perde fôlego no comércio em Santa Catarina
O comércio em Santa Catarina perdeu fôlego, visto que a recuperação do volume de vendas está estagnada, conforme aponta os dados de junho da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo IBGE.
O comércio varejista restrito, que não leva em consideração a venda de veículos, autopeças e material de construção, teve variação positiva de 5,6% no volume de vendas e de 6,9% na receita na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os melhores resultados foram nos segmentos de equipamento e material de escritório, informática e comunicação (37,0%); combustíveis e lubrificantes (13,9%) e hipermercados e supermercados (8,3%). Por outro lado, os segmentos que apresentam os piores desempenhos foram livros, jornais, revistas e papelaria (-13,0%) e tecido, vestuário e calçado (-8,1%).
Em relação a maio, os indicadores caíram 1,2% e 1,4%, respectivamente. No acumulado em 12 meses, registrou alta de 6,8% e 11,1%. Já o comércio varejista ampliado cresceu 7,9%, e 11,2%.
Segundo o economista da Fecomércio SC, Luciano Córdova, o consumidor permanece retraído e cauteloso. “Os dados são preocupantes, pois o volume de vendas ainda está em níveis reduzidos. O crescimento depende da magnitude e da credibilidade das políticas econômicas adotadas pelo Governo, principalmente aquelas focadas na redução dos juros e recuperação do mercado interno, como criação de emprego e renda”, avalia.
O varejo nacional teve queda de 0,3% no volume de vendas e alta de 2,3% na receita em relação a julho de 2018. No acumulado de 12 meses, fechou com alta de 1,1% e 5,1%, respectivamente.