Mais de 90% dos lageanos devem comprar material escolar no comércio de rua

Atualizado em 01 fevereiro, 2016

O comércio de rua lidera a preferência dos consumidores para a aquisição de material escolar em Lages, com ampla vantagem sobre os demais pontos de venda. Na volta às aulas, o movimento deve ser maior nas papelarias e livrarias (91%), enquanto o segmento de supermercados – segundo destino de compras para os catarinenses- foi eleito por 2,3%, seguido por shoppings (1%).

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"A pesquisa de volta às aulas de 2016 revela que o consumidor optará por estratégias que tragam economia, como pesquisar preços em várias lojas, procurar promoção e descontos. Contudo, ele não pretende abrir mão da qualidade do produto. O empresário terá que buscar o equilíbrio entre preço atrativo e qualidade para conquistar o cliente neste cenário de retração”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Para Ivan Tauffer, presidente da Federação das CDLs, “os lojistas estão encontrando clientes muito exigentes, comparando a qualidade e os preços. A captação e fidelização dos pais de alunos têm sido um exercício desafiador, exigindo muita inteligência e matemática”, considera Tauffer.

Embora parte dos consumidores lageanos tenha adiantado a compra (42,7%) ou pretenda ir às lojas no início de fevereiro (39,7%), uma parcela expressiva deve comprar após o início do ano letivo (15,7%), conforme a pesquisa da Fecomércio SC e FCDL SC, que traça o perfil do consumidor e traz o resultado de intenção de compras para o período. 

Neste ano, a expectativa de gastos é de R$ 239,11, enquanto o tíquete-médio do Estado é R$ 250,66. A principal forma de pagamento deve ser em dinheiro (64,3%), seguida pelo parcelamento com cartão de crédito (20,3%) e crediário (12%). A maioria dos catarinenses (63,6%) deve recorrer à pesquisa de preço: pelo menos 70% dos entrevistados em Lages pretendem circular em várias lojas para encontrar a melhor opção. Preço (57%), selo de qualidade (19,7%) e atendimento (10,3%) são os principais quesitos levados em conta na hora da compra.

Para atrair o consumidor, os estabelecimentos devem oferecer desconto para mais de um filho/dependente (41,3%) ou fazer promoções dos produtos (36,3%), de acordo com os entrevistados. Para 58% dos pais/responsáveis, os filhos/dependentes acompanham a compra e influenciam nas decisões (69%), mas 56,3% afirmaram que não estariam dispostos a pagar mais caro para agradá-los.

O levantamento realizado pelas duas entidades em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages mapeia o comportamento de consumo e as demandas neste período para orientar os comerciantes nas estratégias de venda e controle de estoque, além de subsidiar com dados para futuros investimentos ou cortes.

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