MERCADO

Taxa de desemprego cai no terceiro trimestre em SC

Atualizado em 21 junho, 2018

Contingente de desempregados chega a 232 mil pessoas

Santa Catarina permanece com a menor taxa de desocupação (6,4%) do país, inferior ao resultado observado no segundo trimestre de 2016 (6,7%). De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados pelo IBGE, o indicador caiu em 0,3 pontos percentuais de um trimestre para o outro. Na comparação como o mesmo período de 2015, quando estava em 4,4%, a taxa aumentou.

No 3º trimestre do ano, o estado contou com 3,4 milhões de pessoas empregadas, 232 mil desempregados e 203 mil empregados sem carteira assinada. Com relação ao 2º trimestre de 2016, o número de desempregados recuou em 10 mil pessoas. Já os trabalhadores formais permaneceram em 1,6 milhões de pessoas.

No comércio, o número de empregados caiu para 606 mil, contra 622 mil do 2º trimestre. O rendimento real médio do catarinense subiu 4,2% na comparação com o segundo trimestre do ano, mas caiu 3,6% em relação ao 3º trimestre de 2015. Em termos absolutos o valor chegou a R$ 2.149,00 no 3º trimestre de 2016, contra R$ 2.062,00 no segundo trimestre e R$ 2.230,00 no 3º trimestre do ano passado.

Apesar da forte crise que assola o Brasil, o estado mantém um desemprego em níveis moderados. Conforme o economista da Fecomércio SC, Luciano Córdova, este resultado é fruto da diversificação econômica de Santa Catarina, na qual cada região tem um mercado de atuação, o que permite maior mobilidade do emprego entre os diferentes setores.

“A queda no desemprego e o aumento da renda no terceiro trimestre de 2016 apontam para um ano de 2017 com crescimento econômico. Apesar de o desemprego ainda ser elevado e o aumento da renda  pequeno, a  queda da inflação, dos juros e a perspectiva de trajetória fiscal mais equilibrada para os próximos meses reativarão a economia catarinense, recuperando ainda mais o emprego e a renda”, afirma.

No Brasil, a taxa de desemprego para o terceiro trimestre do ano ficou em 11,8%- alta em relação ao 2º trimestre de 2016 (11,3%). A elevação é ainda maior na comparação com o 3º trimestre de 2015 (8,9%). Quanto ao rendimento real médio, entre julho e setembro de 2016, ele ficou em R$ 2.015.

        Leia mais: Desemprego sobe para 6,7% no segundo trimestre em SC, mas continua menor taxa do Brasil

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