Compras no Dia das Mães devem ser cautelosas em Criciúma

Atualizado em 21 dezembro, 2017

Os consumidores em Criciúma pretendem ser os mais econômicos no Dia das Mães desde ano. A cidade do Sul de SC deve ter um dos menores gastos médios do Estado: a expectativa é investir R$139,31 no presente, abaixo da média estadual (R$ 165,77) e do valor prospectado no ano passado (R$145,41).

Confira a Pesquisa de Intenção do Compras na íntegra

Conforme a pesquisa de Intenção de Compras para o período, realizada pela Fecomércio SC em sete cidades, a relativa estabilidade deste gasto está vinculada à condição financeira das famílias: 40,5% declararam estar em situação melhor na comparação com o ano anterior, 31,9% apontaram que está pior e 27,6%afirmaram que estão igual.

Apesar de os números apontarem que os catarinenses ainda não recuperaram o poder aquisitivo de 2015, o movimento anima os empresários do setor, de acordo com o presidente da Federação, Bruno Breithaupt.

“A expectativa é de variação positiva no gasto médio, mas o setor está realista de que ainda não teremos a recuperação esperada no volume de vendas e faturamento. Apostar em promoções, formas de pagamento diferenciadas e bom atendimento continua sendo o tripé para melhorara a experiência de compra e conquistar os clientes, especialmente em um período de orçamento apertado”, afirma.

Comportamento do consumidor

Conforme a pesquisa, o consumidor procura por atendimento (43%), bom preço (32%), promoções (15%). Para garantir o melhor custo/benefício, os filhos devem bater perna: 63,5% dos entrevistados devem fazer pesquisa de preço antes de escolher o presente.

O comércio de rua (80,7%) deve ser o principal destino de compras, antes do shopping (9%). As roupas (41,5%) continuam sendo os itens mais procurados, a frente dos calçados/bolsas (15,3%) e perfumes/cosméticos (12,1%). Quase a metade (48,2%) deve comemorar em casa, enquanto parte deve almoçar ou jantar na casa de familiar (30,6%) ou em restaurante (15,3%).

Os consumidores pretendem pagar em dinheiro 69,1%, seguido pelo parcelado no crédito (14%) e à vista no crédito e parcelado no crediário, empatados com 4,3%. Os dados são considerados positivos pelo mercado e podem influenciar nos níveis de endividamento e inadimplência nos próximos meses.

A amostra foi de 2.011 pessoas entrevistadas nas cidades de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages e Itajaí.

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