POLÍTICA

Comitiva de empresários apresenta em Brasília sugestões para desestatização do Porto de Itajaí

Atualizado em 08 março, 2022

Empresários catarinenses defenderam o processo de desestatização do Porto de Itajaí em reunião com a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, na quinta-feira (9), em Brasília. A comitiva foi recebida pelo Secretário Nacional da pasta, Diogo Piloni e Daniel Rodrigues Aldigueri, da Coordenação Geral de Modelagem de Concessões Portuárias. Entre os pontos debatidos estão o funcionamento dos processos de dragagem, gestão das manobras dos navios e demais ativos do Porto.

A reunião foi intermediada pelo presidente do Sindilojas de Itajaí, Bento Ferrari, e contou com a presença do vice-presidente da Fecomércio SC, Emílio Rossmark Schramm, do vice-presidente da Fecomércio SC/ Litoral, Amarildo José da Silva, do secretário executivo da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da Fiesc, Egídio Martorano, do vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Itajaí e Região (Seveículos), Djonas Cidclei Fernandes, e do empresário Eclésio da Silva.

Durante o encontro foi proposto que o vencedor da licitação seja responsável pelo processo de dragagem de aprofundamento e manutenção do canal. Os empresários de Itajaí sugeriram ao Governo a formação de um consórcio entre os terminais que fazem parte do Complexo Portuário de Itajaí para atender os interesses do conjunto de players da outra margem, bem como o montante do rio. A ideia é que as receitas geradas sejam utilizadas, de forma proporcional, para a gestão das obras de dragagem. A viabilidade da medida ainda precisa ser avaliada sob o ponto de vista jurídico.

Para Bento Ferrari, a ida à Brasília ajudou a esclarecer informações desencontradas, que prejudicam a análise por parte dos empresários e da própria comunidade. “O Governo afirmou que há planos para que as operações portuárias não sejam prejudicadas caso o processo licitatório não esteja completamente concluído no ano de 2022”, aponta.

O grupo também sugeriu que seja licitado somente o Porto Comercial. Neste caso, a proposta seria manter sob a responsabilidade do Município de Itajaí a Marina, a área do Centro de Eventos e a área do molhe sul da Barra. Durante a conversa também ficou assegurado que será reforçada a criação do CAP – Conselho de Autoridade Portuária, que hoje é consultivo, conforme a lei. De acordo com os representantes do Governo Federal, cláusulas de obrigatoriedade de consultas da Concessionária ao Conselho e ao órgão regulador ou a própria Secretaria Nacional de Portos serão inseridas no edital de licitação.

Leia também

INSTITUCIONAL 24 abril, 2024

Fecomércio SC participa do primeiro Café da Manhã da International Fresh Produce Association em Santa Catarina

ECONOMIA 24 abril, 2024

Intenção de consumo das famílias catarinenses caiu 2,8% em abril, aponta pesquisa

INSTITUCIONAL 22 abril, 2024

Fecomércio SC apresenta 5ª Agenda Legislativa para parlamentares catarinenses em Brasília

ECONOMIA 18 abril, 2024

Pesquisa indica aumento de 13% na expectativa de gasto médio para o Dia das Mães, relacionado ao ano anterior