ECONOMIA

Deputado Federal Reginal Lopes assegura pedidos da Fecomércio e CNC durante Seminário, em Santa Catarina

Atualizado em 27 junho, 2023

Deputado Federal Reginaldo Lopes garante atenção aos pedidos da CNC na Reforma Tributária

Em passagem por Santa Catarina para participar do Seminário Estadual sobre a Reforma Tributária, organizado pelo Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado (Sindifisco) e Assembleia Legislativa nesta segunda-feira, 26, o coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), assegurou que os pedidos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Fecomércio serão atendidos na proposta da reforma.

“Os setores de cadeia curta, que é o setor de serviços, nós reconhecemos que precisam de um tratamento diferenciado. O imposto sobre consumo, quem paga é o cidadão e não o setor produtivo. Nós precisamos olhar a alíquota efetivamente paga, para não promover um aumento relativo nos preços. Nós não queremos piorar a vida do povo. Nós queremos melhorar com um sistema não cumulativo. Nessa perspectiva nós damos tratamento diferenciado para alguns setores, inclusive os setores de serviços”, assegurou o parlamentar.

Na oportunidade, o presidente da Fecomércio SC, Hélio Dagnoni, reforçou o posicionamento da CNC, que com estudos técnicos, tem embasado os diálogos do presidente José Roberto Tadros junto ao Congresso Nacional. O substitutivo da PEC da reforma tributária, trará um conjunto de segmentos que sofrerão impacto maior, dentre eles, cinco do setor de serviços com majoração da alíquota: atividades recreativas e culturais (171%); serviços pessoais (160%); seleção, agenciamento e locação de mão de obra (157%);  serviços de alojamento (153%); e serviços para edifícios e atividades paisagísticas (145%).

“Estamos falando também de segmentos que crescem num país que tem migrado cada vez mais sua plataforma produtiva para o setor de serviços, que entre 2021 e 2022 ampliou a participação na força de trabalho formal de 35% para 59% da massa laboral formal do Brasil. Por isso, é que reforçamos nosso apoio à necessária reforma tributária, mas alertamos que essa reforma deve ser para produzir empregos, gerar mais renda e promover o desenvolvimento econômico e social a todos os brasileiros”, alertou Dagnoni.

Presidente da Fecomércio SC, Hélio Dagnoni reforça pedidos da CNC na Reforma Tributária

Dentro dos pedidos da CNC estão: a não cumulatividade plena, que é o direito ao creditamento amplo, uma garantia importante e não está claro nos projetos atuais; a transparência com estudos e análises que demonstrem a alíquota escolhida, mantendo-se a premissa da carga setorial, precisam ser apresentados; e as alíquotas setoriais, com princípio de igualdade criando alíquotas diferenciadas setoriais (Indústria, Comércio e Serviços).

“Nós atendemos aos pedidos e entendemos que isso é o que precisa ser feito. Com isso vamos fortalecer as pequenas e médias empresas e permitir que o setor cresça. Isso é fundamental para promover menor desigualdade”, complementou Lopes.

Reginaldo Lopes expôs a proposta que deve ser votada nas próximas semanas na Câmara. O principal ponto é a unificação de cinco impostos sobre o consumo (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) no chamado Imposto sobre Valor Agregado (IVA). A novidade contará com três alíquotas diferentes (estimadas inicialmente em 25% ou 26%, 12,5% ou 13% e 0%).

Ao simplificar, a reforma, conforme o deputado, dará mais segurança jurídica e atrairá mais investimentos, além de resolver disparidades regionais. Embora reconheça que há pontos ainda a serem resolvidos, o deputado está confiante na aprovação da reforma. A previsão é iniciar a implantação do novo sistema tributário em 2026 e concluí-lo em 2032.

 

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