INSTITUCIONAL

Fecomércio SC lança campanha contra a CPMF

Atualizado em 08 janeiro, 2024

Bandeira histórica da Fecomércio SC, o combate à alta carga tributária ganha uma campanha estratégica em todo o Estado a partir deste mês. Com o mote “Já tá pesado demais”, em alusão à possível recriação da CPMF, a Federação reforça publicamente a contrariedade à volta do tributo e qualquer aumento de imposto. Só em Santa Catarina, a CPMF poderá retirar R$ 1,3 bilhão da economia, se aprovada com a alíquota de 0,2% sobre todas as transações bancárias.

“Ressuscitar a CPMF é uma medida que nasceu impopular por ser um tributo que trava a competitividade e onera o contribuinte de ponta a ponta na cadeia produtiva: afeta desde o cidadão que paga o trigo até o que compra o pão. Nosso sistema tributário é bastante burocrático e oneroso – chega a quase 40% do PIB. Por isso, o ajuste fiscal proposto pelo Governo Federal precisa ser pautado na redução do gasto e na revisão das funções do Estado, não em propostas de cunho arrecadatório. Com a campanha “Já tá pesado demais” e toda a articulação política para o trabalho de convencimento e pressão junto ao poder público, a Fecomércio SC cumpre com a missão de defender o empresário do comércio de bens, serviços e turismo, além de contribuirmos para a construção de uma sociedade menos burocrática, com mais eficiência e produtividade”, afirma Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio SC.

A campanha é protagonizada pelo próprio cidadão brasileiro envolto por uma “bolha tributária” e visivelmente cansado de carregar este fardo. A população também pode participar no site da campanha, disponibilizado no Canal de Articulação pela Fecomércio SC para intermediar o contato do catarinense com sua base política. Ao assinar a campanha, o email é encaminhado à bancada catarinense, governador do Estado e a presidente Dilma Rousseff.

Os outdoors espalhados pelo Estado, a fachada plotada da Federação e o personagem da campanha, que ganha às ruas nos próximos dias, trazem cores fortes para imprimir a opinião combativa dos empresários do setor terciário contra o aumento da carga tributária.

Acesse a galeria de fotos da ação em Chapecó e Concórdia

Acesse a galeria de fotos da ação em Rio do Sul

Acesse a galeria de fotos da ação em Lages

O efeito da CPMF é especialmente prejudicial ao comércio e aos serviços que se encontram na ponta das cadeias produtivas. Por ser regressiva, afeta de forma generalizada os preços para o consumidor final. Também incorpora-se aos custos de produção e assim não pode ser desonerada.  Por fim, representa uma dupla tributação, já que o recolhimento de qualquer outro tributo embute a sua cobrança.

Desde o ano passado, a Federação discute o tema junto à bancada parlamentar catarinense em Brasília e com o Poder Executivo do Estado. “O próprio Governador assumiu o compromisso de rejeitar a criação de impostos nas reuniões que a Presidência da República realizou e realizará com os chefes dos Executivos estaduais. Esse também foi o compromisso da maioria de nossa bancada em Brasília. Precisamos mostrar o impacto social de uma medida como a CPMF, sobretudo em períodos de crise grave como o que vivemos, e apontarmos para a construção de uma agenda política positiva”, completa Breithaupt.

Leia também

10 abril, 2025

Varejo de SC tem melhor resultado mensal dos últimos dois anos em fevereiro, diz IBGE

10 abril, 2025

Fecomércio SC defende isonomia tributária nas compras até 50 dólares em marketplaces internacionais

08 abril, 2025

CNC, Fecomércio SC, Sesc, Senac e Sindicatos promovem a Semana S em Chapecó

01 abril, 2025

Comércio e serviços somam 55% dos empregos gerados em fevereiro no estado