ECONOMIA

Setor produtivo e governo discutem medidas para destravar crédito para empresas em SC

Atualizado em 14 abril, 2021

O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) realizou reunião nesta quarta-feira (14) com o presidente do Badesc, Eduardo Corrêa de Machado, o deputado Nilso Berlanda, e os secretários da Fazenda, Rogério Macanhão, e de Assuntos Internacionais, Daniella Abreu, a fim de debater medidas para destravar o crédito às pequenas e médias empresas afetadas pela pandemia.

Hoje, os principais desafios encontrados pelos empreendedores são a obtenção da Certidão Negativa de Débito (CND), agilidade na análise de crédito, ampliação dos prazos de carência e de pagamento do empréstimo, além de dificuldades para apresentar a garantia real para conseguir o financiamento.

Segundo o presidente do Badesc, 65% dos recursos emprestados pela instituição no ano passado foram para micro e pequenos empresários. Nos programas de crédito criados por conta da pandemia, com juro subsidiado, o banco operou com recursos de repasse. “Então tenho que seguir as condições do dono do dinheiro e a regra que ele me impõe para emprestar o recurso. Para fazer mais do que fizemos em 2020, sem sombra de dúvida, vamos precisar de apoio e parceria”, disse Machado.

O presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, colocou a entidade à disposição do Badesc para auxiliar na análise dos documentos. “O desafio é a operacionalização de pequenos empréstimos. Nos colocamos à disposição com efetivo, com funcionários. Temos que discutir como fazer. Tem que começar logo. Há um grande número de empresas fechadas devido às dificuldades causadas pela pandemia”, ressaltou.

A reunião do COFEM foi a primeira agenda do novo secretário da Fazenda, que tomou posse na terça-feira (13). “Alguns setores estão sofrendo, principalmente o varejo, que tem empresas com portas fechadas. Isso é reflexo da pandemia. Na medida do possível, temos que trabalhar para proteger segmentos que estão com dificuldades momentâneas. Temos que ser transparentes e achar um caminho. O compromisso é produzir resultados”, afirmou Macanhão.

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