MERCADO

Fecomércio SC defende investimentos privados para dobrar capacidade operacional do Porto de Itajaí

Atualizado em 08 março, 2022

As projeções apontam que a capacidade dos portos no Brasil é insuficiente para atender a demanda futura. Hoje, o Porto de Itajaí pode movimentar até 590 mil TEU/ano- com os investimentos propostos na concessão, a capacidade operacional dobra para 1,2 milhão TEU/ano.

A Fecomércio SC defende que os aportes na infraestrutura portuária para ampliar a competitividade e desenvolvimento econômico de Santa Catarina sejam realizados pela iniciativa privada. A desestatização deve atrair recursos da ordem de R$ 2,8 bilhões, sendo que R$ 920 milhões seriam nos três primeiros anos de contrato.

No início deste mês, uma comitiva de empresários catarinenses participou de reunião com a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários para discutir o processo de desestatização. O grupo foi recebido por Diogo Piloni, Secretário Nacional da pasta, e Daniel Rodrigues Aldigueri, da Coordenação Geral de Modelagem de Concessões Portuárias.  O vice-presidente da Fecomércio SC, Emílio Rossmark Schramm, o presidente do Sindilojas de Itajaí, Bento Ferrari, e o vice-presidente da Fecomércio SC/ Litoral, Amarildo José da Silva, representaram a Fecomércio SC na agenda em Brasília.

Entre as sugestões, o grupo propôs a licitação somente do Porto Comercial. A proposta seria manter sob a responsabilidade do Município de Itajaí a Marina, a área do Centro de Eventos e a área do molhe sul da Barra. Durante a conversa também ficou assegurado que será reforçada a criação do CAP – Conselho de Autoridade Portuária, que hoje é consultivo. De acordo com os representantes do Governo Federal, cláusulas de obrigatoriedade de consultas da Concessionária ao Conselho e ao órgão regulador ou a própria Secretaria Nacional de Portos serão inseridas no edital de licitação.

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