ECONOMIA

Setor de serviços puxa alta na geração de emprego no mês de fevereiro em SC

Atualizado em 01 abril, 2021

Santa Catarina criou 33.994 novos postos de empregos formais em fevereiro, conforme dados do Ministério da Economia divulgados nesta terça-feira (30). Todas as atividades econômicas tiveram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços com 14.883 vagas. O Estado apresentou o quarto melhor saldo do país e acelerou o ritmo de geração de vagas.

Praticamente metade (7.139) das vagas do setor de serviços foi gerada no setor público, sendo a maioria concentrada em atividades administrativas (3.499), com o restante distribuído principalmente em educação (2.481) e saúde (1.159). Já no setor privado, as atividades de destaque foram relacionadas à informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (4.185), Atividades de Limpeza (1.473), Atividades dos Serviços de Tecnologia da Informação (456), Atividades Jurídicas, de Contabilidade e de Auditoria (367), Serviços de Escritório e Apoio Administrativo (363), de Publicidade e Pesquisa de Mercado (282). Além disso, o setor de transportes também ampliou em 1.342 o número de postos de trabalho.

A situação negativa do comércio foi revertida em fevereiro, apresentando saldo positivo de 2.268 vagas, concentrada principalmente no comércio varejista de materiais de construção (431) e comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo, tanto no varejo (320) como atacado (267). A geração de vagas no comércio neste mês se distribuiu entre os diversos tipos de varejo e atacado, sendo porém mais intensa no atacado devido aos problemas observados na subclasse de hipermercados e supermercados, que tiveram resultado negativo de 996 vagas, relacionadas tanto a contratação temporária no verão como também a uma redistribuição da demanda para minimercados locais e de bairro que, ao contrário, geraram 125 vagas.

O setor de alojamento e alimentação, mais impactado pela crise, continuou a apresentar geração positiva de vagas apenas na alimentação (+1.353), enquanto a divisão de alojamento apresentou retração de -151 vagas.

O Brasil criou 401.639 vagas formais, concentradas principalmente nos estados de São Paulo (128.505) e Minas Gerais (51.939).

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